Haiti
Tinha tudo pra ser um começo de ano excelente
Porém uma noticia drástica mexeu agente
um tremor de terra, abalou tudo
Não só a terra chocou o mundo.
Pessoas que até “ontem”
comemoravam a chegada de mais um ano
que trouxe consigo uma tragédia
que não estava nos planos
ninguém poderia imaginar uma situação como esta
de repente tudo cai e acabou-se a festa.
O Haiti passa por momentos de tristeza
sofrimento, dor...
tudo perdeu sua beleza
Morte, angustia, um pais sem estrutura
sobreviver é difícil
a luta é muito dura.
Um país devastado sem explicação
um terremoto surgiu e veio à confusão
penso nas crianças vendo aquilo tudo
deve ser difícil para elas pensar em futuro.
Escrevo isto com muita emoção
não tenho com ajudar... Só em oração
Pedindo ao Senhor Deus
Que mantenha viva a esperança em cada coração.
Uma coisa seria, em meio a tanta besteira !
Vidas Secas a historia dolivro contada por mim !
on 19 de jan. de 2010
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Comments: (5)
Vou contar-lhes uma historia
De uma família sertaneja
que por conta da falta d’água
tiveram uma vida seca
O castigo da alta d’água
veio de Deus ou do Sertão?
Mas o pior castigo mesmo
é olhar pra sua família
que de fome gemia
e dizer: não tem pão
O pão de cada dia
que toda família tinha,
mas tudo isso eles superavam
com bravura e obstinação
tentando vencer as angustias
que era a vida no sertão
Fabiano homem arretado
ele ficava indignado,
pois queriam seu dinheiro
que lhe custava a ser pago
só porque ele não era alfabetizado
Mas na sua ignorância
tinha quem lhe ajudar
contava sua finanças
junto com sua Sinhá
era um “tar” de semente
pra lá e pra cá
Fabiano não entendia
essas contas da Sinhá Vitória,
mas o que ele não entendia mesmo
eram aquelas histórias dos cabra da cidade
que queriam seu dinheiro roubar
Ele ficava indignado,
mas tinha de pagar.
Sem contar tudo isso
um dia ainda foi preso
pois cansado não queria mais jogar
na verdade mesmo pensava em sua Sinhá
e seus filhos que estavam em casa a lhe esperar
Levantou-se sem demora
e pôs-se a caminhar
e no meio do caminho
veio alguém a lhe pisar
era o Soldado Amarelo
que besteira! A mãe do cabra
Fabiano pôs-se a chingar
Não tem reza, nem São Pedro
o coitado foi preso
passou um dia no xadrez
e com muita raiva pôs-se a se perguntar
Seria pecado, ser burro
e a escola não freqüentar
não admitia ser preso
o guarda que veio a lhe pisar
Fabiano tinha dois filhos
um mais velho e um mais novo
Ele era cabra retado,
mas pelos dois tinha muito gosto
O mais novo era aquele
que ao pai queria se igualar
tinha aquele homem como exemplo e nele ia se inspirar
Chegou até a se aventurar
e num bode subiu
chegando a até a se arriscar
o que pensava o moleque
Que iria cavalgar?
Mas tudo isso
era pra a família impressionar
no final, não contou a ninguém,
pois sabia que iriam lhe castigar.
Ôh Moleque arretado!
outro dia veio com história
foi até a mãe perguntar
o inferno viria a sinificar
a mãe logo repreendeu-o
um tapa veio lhe dar
o moleque se revoltou
afinal, que mal havia em perguntar?
O menino mais velho
era aquele mais manso
mais apegado a cachorra da família
vivia sempre no seu canto
Sinhá Vitória mulher guerreira
esposa de Fabiano
vivia aborrecida
não queria mais aquela cama
não estava mais agüentando
Cama de vara que o corpo lhe duia
queria um cama de couro
É... igual a cama dos outros
Etah mulher guerreira!
como se não bastasse cuidar da família
ainda tinha baleia
cozinhar, lavar, arrumar, limpar
Fabiano ainda ria dela
quando de salto alto começava a andar
ela se aborrecia
o “pessoar” da cidade queria imitar
Não era só ela
Fabiano também imitava
aquelas palavras difíceis
que a língua lhe embolava
o pior de tudo mesmo
era que ele nem sabia o que significava.
Eles também tinham uma cachorra
o seu no era “Baleia”
um “animar” que suportara de tudo
inclusive a “ mardita” seca .
De uma família sertaneja
que por conta da falta d’água
tiveram uma vida seca
O castigo da alta d’água
veio de Deus ou do Sertão?
Mas o pior castigo mesmo
é olhar pra sua família
que de fome gemia
e dizer: não tem pão
O pão de cada dia
que toda família tinha,
mas tudo isso eles superavam
com bravura e obstinação
tentando vencer as angustias
que era a vida no sertão
Fabiano homem arretado
ele ficava indignado,
pois queriam seu dinheiro
que lhe custava a ser pago
só porque ele não era alfabetizado
Mas na sua ignorância
tinha quem lhe ajudar
contava sua finanças
junto com sua Sinhá
era um “tar” de semente
pra lá e pra cá
Fabiano não entendia
essas contas da Sinhá Vitória,
mas o que ele não entendia mesmo
eram aquelas histórias dos cabra da cidade
que queriam seu dinheiro roubar
Ele ficava indignado,
mas tinha de pagar.
Sem contar tudo isso
um dia ainda foi preso
pois cansado não queria mais jogar
na verdade mesmo pensava em sua Sinhá
e seus filhos que estavam em casa a lhe esperar
Levantou-se sem demora
e pôs-se a caminhar
e no meio do caminho
veio alguém a lhe pisar
era o Soldado Amarelo
que besteira! A mãe do cabra
Fabiano pôs-se a chingar
Não tem reza, nem São Pedro
o coitado foi preso
passou um dia no xadrez
e com muita raiva pôs-se a se perguntar
Seria pecado, ser burro
e a escola não freqüentar
não admitia ser preso
o guarda que veio a lhe pisar
Fabiano tinha dois filhos
um mais velho e um mais novo
Ele era cabra retado,
mas pelos dois tinha muito gosto
O mais novo era aquele
que ao pai queria se igualar
tinha aquele homem como exemplo e nele ia se inspirar
Chegou até a se aventurar
e num bode subiu
chegando a até a se arriscar
o que pensava o moleque
Que iria cavalgar?
Mas tudo isso
era pra a família impressionar
no final, não contou a ninguém,
pois sabia que iriam lhe castigar.
Ôh Moleque arretado!
outro dia veio com história
foi até a mãe perguntar
o inferno viria a sinificar
a mãe logo repreendeu-o
um tapa veio lhe dar
o moleque se revoltou
afinal, que mal havia em perguntar?
O menino mais velho
era aquele mais manso
mais apegado a cachorra da família
vivia sempre no seu canto
Sinhá Vitória mulher guerreira
esposa de Fabiano
vivia aborrecida
não queria mais aquela cama
não estava mais agüentando
Cama de vara que o corpo lhe duia
queria um cama de couro
É... igual a cama dos outros
Etah mulher guerreira!
como se não bastasse cuidar da família
ainda tinha baleia
cozinhar, lavar, arrumar, limpar
Fabiano ainda ria dela
quando de salto alto começava a andar
ela se aborrecia
o “pessoar” da cidade queria imitar
Não era só ela
Fabiano também imitava
aquelas palavras difíceis
que a língua lhe embolava
o pior de tudo mesmo
era que ele nem sabia o que significava.
Eles também tinham uma cachorra
o seu no era “Baleia”
um “animar” que suportara de tudo
inclusive a “ mardita” seca .
Primeiro post
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Comments: (2)
Aqui você vai encontrar tudo que pode ser considerado um aperda de tempo... Confira !