Vidas Secas a historia dolivro contada por mim !

Vou contar-lhes uma historia

De uma família sertaneja
que por conta da falta d’água
tiveram uma vida seca
O castigo da alta d’água
veio de Deus ou do Sertão?
Mas o pior castigo mesmo
é olhar pra sua família
que de fome gemia
e dizer: não tem pão

O pão de cada dia
que toda família tinha,
mas tudo isso eles superavam
com bravura e obstinação
tentando vencer as angustias
que era a vida no sertão

Fabiano homem arretado
ele ficava indignado,
pois queriam seu dinheiro
que lhe custava a ser pago
só porque ele não era alfabetizado

Mas na sua ignorância
tinha quem lhe ajudar
contava sua finanças
junto com sua Sinhá
era um “tar” de semente
pra lá e pra cá

Fabiano não entendia
essas contas da Sinhá Vitória,
mas o que ele não entendia mesmo
eram aquelas histórias dos cabra da cidade
que queriam seu dinheiro roubar
Ele ficava indignado,
mas tinha de pagar.

Sem contar tudo isso
um dia ainda foi preso
pois cansado não queria mais jogar
na verdade mesmo pensava em sua Sinhá
e seus filhos que estavam em casa a lhe esperar

Levantou-se sem demora
e pôs-se a caminhar
e no meio do caminho
veio alguém a lhe pisar
era o Soldado Amarelo
que besteira! A mãe do cabra
Fabiano pôs-se a chingar

Não tem reza, nem São Pedro
o coitado foi preso
passou um dia no xadrez
e com muita raiva pôs-se a se perguntar
Seria pecado, ser burro
e a escola não freqüentar
não admitia ser preso
o guarda que veio a lhe pisar

Fabiano tinha dois filhos
um mais velho e um mais novo
Ele era cabra retado,
mas pelos dois tinha muito gosto

O mais novo era aquele
que ao pai queria se igualar
tinha aquele homem como exemplo e nele ia se inspirar
Chegou até a se aventurar
e num bode subiu
chegando a até a se arriscar
o que pensava o moleque
Que iria cavalgar?
Mas tudo isso
era pra a família impressionar
no final, não contou a ninguém,
pois sabia que iriam lhe castigar.

Ôh Moleque arretado!
outro dia veio com história
foi até a mãe perguntar
o inferno viria a sinificar
a mãe logo repreendeu-o
um tapa veio lhe dar
o moleque se revoltou
afinal, que mal havia em perguntar?

O menino mais velho
era aquele mais manso
mais apegado a cachorra da família
vivia sempre no seu canto

Sinhá Vitória mulher guerreira
esposa de Fabiano

vivia aborrecida
não queria mais aquela cama
não estava mais agüentando
Cama de vara que o corpo lhe duia
queria um cama de couro
É... igual a cama dos outros

Etah mulher guerreira!
como se não bastasse cuidar da família
ainda tinha baleia
cozinhar, lavar, arrumar, limpar
Fabiano ainda ria dela
quando de salto alto começava a andar
ela se aborrecia
o “pessoar” da cidade queria imitar

Não era só ela
Fabiano também imitava
aquelas palavras difíceis
que a língua lhe embolava
o pior de tudo mesmo
era que ele nem sabia o que significava.

Eles também tinham uma cachorra
o seu no era “Baleia”
um “animar” que suportara de tudo
inclusive a “ mardita” seca .

5 comentários:

Unknown disse...

MTAO LEGAL AMEI *-* QERO VER MAIS *-* HUAHAUS

Clauziinha ♥ disse...

meniiina...olha estou impressionada!!
esses homens de preto me deram um presentão... ganhei uma amiiga super talentosa!!
está de parabéns...amoo esse livro, trás o espírito brasileiro até nós, e nos faz sentir o patriotismo germinar em nosso sangue!!
bjomeliga!!

marilia disse...

muuito legaal xD
Adoreei a história... Beijomeliga :*

Anônimo disse...

uall ,, xD ,, Beijomeliga flour! adoro vs!

Franciene disse...

Gostei Amanda, futura jornalista?
tem o DOM.
Adorei.

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